quarta-feira, 29 de junho de 2011

A MPB de Paulo Pin

Um dos mais cotados para a animação nas casas de shows pela cidade é Paulo Eduardo Giuseppin. Talvez você não o conheça por seu nome completo, mas saberá quem é se lhe disser Paulo Pin.


O músico é famoso por tocar músicas de sua autoria e algumas de bandas nacionais, mas todas no estilo preferido do artista, a MPB. Suas canções, no entanto, tem influências diversas, desde rock a blues.


Inclusive na festa realizada pelo 4º ano de Comunicação Social das Faculdades Integradas de Jaú, onde houve homenagem aos 30 anos da banda Barão Vermelho, Paulo subiu aos palcos do General Bar com seus amigos para tocar os hits e baladas do Barão.


Mas, como Pin não tem nenhum cd gravado e/ou lançado, as apostas para a divulgação de seu trabalho se dá através da Internet, por meio das redes sociais que Paulo tanto aposta. Aposta e tem ótimos resultados a partir do público que é fã de seu trabalho.


Ele já participou de festivais, como no Mapa Cultural Paulista, no qual classificou a música Alto Falante Universal entre as 20 melhores do Estado de São Paulo, e apresentou a mesma no Memorial da América Latina em 2002.


Além desses eventos, ele participou do Festival Interno do Colégio Objetivo (Fico), do 2º Festival de Música Livre em Mineiros do Tietê, do Festival de Música de Jaú e do 1º Festival Hilda Hilst. Em todos, apresentou suas obras, em muitas vezes, sendo classificada como a melhor.






Encontro de VIPs - Como você se tornou músico?
Paulo Pin - Foi um processo bastante natural, que foi acontecendo aos poucos. Motivado por um gosto que foi se desenvolvendo desde a infância, e despertando o interesse por tudo o que se relacionava a música e arte em geral. Depois houve a percepção de que era possível tocar e cantar, pois levava jeito pra coisa. Daí pra frente foi estudar e viver a música.


Encontro - Quais as suas influências?
Paulo - A gente recebe influência de todas as partes, tudo acaba trazendo alguma informação que fica registrada em nossa mente. Ouvi desde música sertaneja no rádio e nas festas da família, música de igreja na missa e em comunidades, depois, na adolescência e juventude ouvi muito rock e MPB com os amigos. Então, tudo, de certa forma me influenciou, o que geralmente acontece é que nos tornamos mais seletivos e passamos a escolher melhor o que ouvir.


Encontro - Quando surgiu a ideia de fazer shows?
Paulo - Todo músico (ou a maioria esmagadora) quer apresentar o que sabe tocar, principalmente quando há uma soma de instrumentos, como é o caso das bandas. Comigo foi igual, depois de começar a ensaiar com alguns amigos e perceber que os sons já tinha uma certa qualidade e que havia a possibilidade de executá-los em público, a gente encara o palco.


Encontro - Qual o melhor show que você já fez em toda a sua vida?
Paulo - É difícil eleger o melhor. Foram inúmeras apresentações que realmente me deixaram feliz e satisfeito. Algumas pelo desempenho da banda e qualidade do som, outras pelo envolvimento do público e astral do local. Teve um show no SESC/Bauru que foi muito especial, casa cheia, TV Prevê fazendo cobertura com várias câmeras e o principal: tocamos super bem, demos um show. Em minha mente tenho uma porção de shows inesquecíveis, pela região, na capital e em nossa cidade, porém ficaria muito extenso elencar aqui.


Encontro - Você não toca sozinho nos shows, você se apresenta com uma banda. Qual é a formação?
Paulo - Já me apresentei solo algumas vezes, é legal também, porém a energia de interagir com outro músico, instrumentista ou vocal, sempre é mais forte. Atualmente toco com músicos free lancer, variando bastante a formação. Dentre eles Gigão, Murilo, Carlão, Vermeio e meu filho Tae.


Encontro - Alguém de outra banda ou outro músico já tocou com vocês?
Paulo - Aqui em Jaú a quantidade de músicos é bastante grande e, felizmente, a amizade é maior ainda. Portanto é muito comum acontecer de músicos de uma determinada banda tocarem com músicos de outras. Isto mostra também a versatilidade e a competência destes artistas e profissionais da música.


Encontro - Com quem você gostaria de fazer um show algum dia?
Paulo - Gostaria de poder continuar a compartilhar do palco com meus amigos pois é muito gratificante. Um nacionalmente famoso que eu gostaria de tocar seria o Frejat, e quanto ao artista internacional, certamente seria Sir James Paul McCartney.


Encontro - Quais são as dificuldades em ser um músico ou integrante do grupo do interior de São Paulo?
Paulo - Penso que a maior dificuldade mesmo é de se conseguir locais para se apresentar. No interior, principalmente em cidades pequenas, são raras as chances de tocar em eventos culturais, geralmente aparecem oportunidades de tocar em balada, e a balada, quanto à qualidade musical, infelizmente está lastimável.


Encontro - Quem escreve as letras e as melodias das músicas?
Paulo - Tanto as letras quanto harmonias e melodias são feitas por mim. Tenho apenas 2 músicas cujas letras são de outras pessoas.


Encontro - Sobre o que ou quais assuntos você prefere escrever?
Paulo - Sobre as pessoas, a sociedade, as coisas. Mas, principalmente, sobre nossos sentimentos, aflições, angústias e tudo que nos incomoda. Porém sempre tento passar um tom otimista sobre o assunto abordado, por mais difícil que ele seja.


Encontro - Por que ainda não gravou um cd?
Paulo - Estou gravando! Tenho 15 músicas gravadas que estamos começando a fazer a mixagem. São poucas horas que disponho na semana para fazer esse trabalho, que necessita de muita dedicação e tem um custo elevado também, então tem de ser aos poucos, mas vai sair.


Encontro - Em que a Internet ajuda o trabalho do músico?
Paulo - Ajuda muito na divulgação de suas músicas e material visual, como também facilita a integração entre compositores, bandas e artistas.








Você pode saber mais, e até ouvir as músicas de Paulo Pin, no Clube Caiubi de Compositores (www.clubecaiubi.ning.com/profile/paulopin), no Palco MP3 (http://www.paulopin.palcomp3.com/) e no My Space (www.myspace.com/paulopin).

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